Euforia.
Odeio o peso que eu dou pras coisas que algumas pessoas falam. Pra você ter noção, minha voz da consciência é a mesma da Gaby, com a imagem da minha mãe. [tem até sotaque carioca a minha consciência!]
Dai eu lembro de um dia que ela me definiu como eufórico. Já faz um tempo claro, mas eu pensei sobre essa palavra durante um bom tempo, e acho que ela me define bem... Daqui a duas horas por exemplo eu vou ter que estar na porta da bienal pra me encontrar com meus tios, e essa espera me mata por dentro. Eu me arrependo as vezes de ter aprendido a jogar xadrez, isso me trouxe o péssimo habito de tentar prever o que vai acontecer... isso não faz bem, eu jé estou constrangido de ter que pedir pro cobrador me avisar quando descer e ainda nem entrei no ônibus, já to meio cansado de esperar eles chegarem, e já to com um pouco de vontade de sair da exposição porque minhas pernas doem. E isso porque ainda falta uma meia hora pra sair de casa. E eu fico nessa euforia, essa necessidade de escrever pra desestressar.
Agora infelizmente eu tenho que sair, comer, me perder... talvez mais tarde eu volte com um relatório do Itau cultural, talvez eu morra no caminho.
PS: No caso d'eu morrer, quero lirios-da-paz no meu caixão. E lágrimas, muitas delas.
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